Histôria
De voz grave e sorriso largo, o compositor Geraldo Espíndola carrega na história e nas palavras o amor pelo Mato Grosso do Sul. Eternamente envolvido pela filosofia hippie, com seu jeitinho cativante ele foi criando um estilo musical que mescla forte regionalidade e acordes delicados da MPB.
Geraldo é cheio de eternidades, tantas que na década de 70 compôs “Vida Cigana” para a namorada que tem até hoje. Sem pressa de nada, 33 anos depois, o reconhecimento desta canção foi progressivo – das rodinhas de violão para regravações de artistas como Raça Negra até a participação na trilha sonora do filme Bruna Surfistinha, que já alcançou os 2 milhões de expectadores.
Mesmo com a filosofia "paz e amor" estampada nas canções, a trajetória de Geraldo lhe dá todo direito de ir contra a corrente. Ele concorda sobre o R$ 1,3 millhão concedidos a Maria Bethânia para a criação de um blog e defende que trocar de carro é retirar demais do planeta sem devolver.
Ele também levou a música sul-matogrossense para a Europa, ampliando a visão internacional para a música brasileira, que muitas vezes é resumida em Chico Buarque e Caetano Veloso no exterior.
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